Excertos do capitulo 5 do livro “O Instituto Tavistock” de Daniel Estulin (págs. 171-174)

O Império Invisível

Com toda esta conversa de Dante e Disney, Rato Mickey e alteração de paradigma, cultura judaico-cristã e Aristóteles, Freud e Jung. Tavistock e Escola de Frankfurt, o leitor talvez se tenha esquecido do tema principal deste capítulo. Deixemos que seja Edward Bernays, o sobrinho de Freud, a dizê-lo:

“A manipulação consciente e inteligente dos hábitos organizados e das massas é um elemento importante na sociedade democrática. Quem manipula este mecanismo invisível da sociedade faz parte de um governo sombra, que é o verdadeiro poder deste país […] somos governados, as nossas mentes são moldadas, os nossos gostos são formados, as nossas ideias são-nos sugeridas em grande parte por homens de quem nunca ouvimos falar […] Os nossos governantes invisíveis desconhecem em muitos casos a identidade dos seus colegas de gabinete […] Seja qual for a atitude que optemos por tomar em relação a isto, permanece o facto de que em quase todos os actos da nossa vida quotidiana, na esfera quer da politica quer dos negócios, na nossa conduta social ou no pensamento ético, somos dominados por um número relativamente pequeno de pessoas […] Que compreendem os processos mentais e as práticas sociais das massas. São essas pessoas que puxam os cordelinhos que controlam a opinião pública, que dominam as forças sociais e inventam novas maneiras de condicionar e guiar o mundo.”

Haverá alguém no seu juízo perfeito, que ainda negue? Será alguém capaz de negar que tem havido uma alteração de paradigma nos valores morais das duas últimas gerações, que nos confunde a mente? Olhe à sua volta! Alguém está a manobrar tudo isto dos bastidores, ou isso ainda não é evidente?

Agora que arrumamos a questão do Rato Mickey, vejamos outra das preferências das crianças – a Rua Sésamo. O objectivo do programa concebido em 1966 era “dominar as qualidades viciantes da televisão e fazer algo bom com elas, como preparar as crianças pequenas para a escola.” A primeira coisa que a criança vê é um programa dominado por criaturas semelhantes a animar mas com características humanas: os famosos Marretas. Antes de entrarmos mais uma vez no tema da lavagem ao cérebro, gostaria que o leitor lesse as palavras de um dos mais conhecidos membros de Tavistock – Malcolm Gladwell. Nas suas próprias palavras: “A Rua Sésamo foi elaborada a partir duma simples constatação revolucionária: se se conseguir prender a atenção das crianças, consegue-se educa-las.” Segundo a Wikipedia, a Rua Sésamo “foi o primeiro programa infantil que estruturou cada episódio e fez, como Gladwell referiu, “pequenos ajustamentos, mas de importância critica” para cada segmento, a fim de captar a atenção das crianças. Depois da primeira temporada da Rua Sésamo, os seus críticos obrigaram os produtores e pesquisadores a lidarem mais abertamente com objectivos afectivos. Estes eram basicamente as competências sociais, uma tolerância da diversidade, modos não agressivos de resolver conflitos, e o ambientalismo, que eram expostos através das discussões entre os seus residentes.”

Cá está uma das mensagens ocultas. Está a ver? A Rua Sésamo prega a sua versão pessoal de degeneração, usando os animalescos Marretas para ditar a moral acerca de temas ambientais, competências sociais, tolerância, etc. Outra mensagem oculta, era que a “única” solução correcta, fosse qual fosse o problema, consistia num compromisso; na aprendizagem da tolerância. Tudo isto é feito enquanto os Marretas ensinam crianças a ler e escrever. Porém, nunca pode haver um compromisso com o Mal para aqueles que têm a Verdade universal como seu objectivo último na vida. Isto faz parte da rectidão moral e do carácter, que definiram todas as grandes nações e as pessoas com ideais.

“Pouco depois de terem criado a Rua Sésamo, os seus produtores começaram a desenvolver o que acabou por ser chamado “o modelo CTW”, um sistema de planeamento, produção e avaliação, que só foi totalmente revelado no fim da primeira temporada do programa. O modelo CTW era constituído por quatro partes: “a interacção entre os produtores de televisão e especialistas em ciência infantil receptivos, a criação de um currículo específico e apropriado à idade, uma investigação profunda para moldar o programa ao público-alvo, e uma avaliação independente da aprendizagem dos espectadores.”

Mas isto é uma grande mentira. Os estudos demonstram que o programa não potencia a aprendizagem. “Em muitos casos, parece inibir a capacidade para perceber ideias mais complicadas. E é ainda mais importante saber que os estudos indicam que as crianças parecem “viciadas” no programa e, através desse “vício”, tornam-se viciadas em ver televisão em geral.” Como Neil Postman, professor na Universidade de Nova Iorque, escreveu no seu livro Amusing Ourselves to Death (Divertindo-nos até à morte): “Se devêssemos criticar a Rua Sésamo por alguma coisa, seria por fingir ser uma aliada da sala de aula […] A Rua Sésamo não encoraja as crianças a gostarem da escola ou do quer que tenha a ver com a escola. Encoraja-as a gostar de televisão.”

Não há qualquer sombra de dúvida de que a Rua Sésamo tem mais a ver com classe que controla o poder, do que se possa imaginar. O dinheiro para ela proveio da Fundação Carnegie, controlada por Rockefeller, e da Fundação Ford, controlada por Rockefeller, que impediram o produto para uma cadeia global. O dinheiro da Fundação Ford provém da CIA, que dificilmente se pode considerar um modelo de pedagogia. David Rockefeller controlava a Comissão Trilateral, o Conselho para as Relações Externas, o Grupo Carlyle, cujos membros incluem o antigo presidente George Bush (Sénior) e o antigo secretário da Defesa Donald Rumsfeld, já para não falar de alguns dos menos conhecidos elementos da família Bin Laden e da sociedade secreta Skull & Bones, da Universidade de Yale. O leitor não sabia disto, pois não? A Fundação Carnegie, controlada por David Rockefeller, é um dos valiosos instrumentos do poderoso Clube Bilderberg, que trabalha diligentemente nos bastidores para degradar a educação mundial, de modo a fazer-nos descer ao nível de gado humano.

É gerida como um negócio, e sempre o foi. Nunca perdeu dinheiro e continua a arrecadar lucros substanciais, tudo em nome da educação das nossas crianças. Estas, criadas no meio deste lixo, contribuíram para fazer da Rua Sésamo uma indústria de 1,5 mil milhões de dólares que, ao contrário do resto da economia, continua a crescer todos os anos.

O leitor não concorda? Deixe-me fazer-lhe uma pergunta. Não acha estranho que a sua filha pequena queira ser como a Miss Peggy ou Poupas quando for crescida?

 

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